quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cidadania


            Em nosso bom e velho Aurélio, tem o seguinte significado: Cidadão: Qualidade ou condição de cidadão / Cidadania: Indivíduos no gozo de seus direitos civis e políticos; Indivíduo; Sujeito.
            Mas e então, será que a população brasileira sabe qual é a real prática de cidadania?
            Ser cidadão implica na pratica em participar ativamente do governo em nosso povo e como exemplo no último dia 3 de outubro, tivemos em nosso país as eleições, onde os eleitores puderam exercer sua cidadania, votando em um novo governo para 2011. As eleições é o momento onde o povo pode reunir forças para eleger pessoas bem intencionadas para estarem no comando de nosso país. Porém, o contrário pode acontecer, existem pessoas que “barganham” seus votos, fazendo o que é totalmente contrário à cidadania, onde o que deveria acontecer é que as pessoas se expressassem livremente e como quisessem.
            A grande luta que temos a travar é a de conscientizar para que o poder da cidadania seja usado de fato! Fazer do nosso voto, instrumento de mudança, no qual possamos eleger pessoas capazes de cumprir com seus compromissos e que quando assumirem seus cargos, possamos também cobrar serviço, fazendo valer os direitos democráticos atuando ativamente na sociedade.

Daniela Alves Santos

O Muro em Paraisópolis


            Em tempos em que se fala tanto sobre igualdade entre os povos, infelizmente na realidade o que vivenciamos é desigualdade social por toda parte. Fala-se de igualdade para o ser humano como se fosse um direito a ser conquistado, quando na verdade nascemos com direitos, pois afinal chegamos ao mundo, todos iguais e sem direito de escolha em nascer rico ou pobre.
            Podemos observar na foto esta diferença gritante entre as partes divididas por um muro que nos impressiona e nos faz pensar em um por que... É o que me traz a seguinte questão: Será que um lado, vive sem o outro?
            Não! Definitivamente não. Pois é do lado “feio” que as trabalhadoras domésticas, saem bem cedo para “embelezar” o outro lado com todo seu capricho para que os imensos apartamentos fiquem impecáveis.
            Do lado da “marginalidade” é que saem os porteiros e zeladores, levando para o outro lado toda sua simpatia e cuidado para que os filhos dos doutores se sintam seguros ao se divertirem em suas quadras e playgrounds.
            Isso tudo me leva a conclusão que em tempos de eleições, temos que nos conscientizar sobre o que realmente é igualdade, pois o poder de mudanças está na mão de todos, inclusive nas de quem mais precisa de proteção aos seus direitos e acesso a justiça. Na caminhada como educadores, temos que lutar para a formação de pessoas capazes de exercer sua função de cidadãos, fazendo-as entender o poder que temos quando agimos em conjunto promovendo mudanças para a realidade.

Daniela Alves Santos