Fonte: Nosso São Paulo - Reportagem Milton Santos |
"... na verdade, nunca houve humanidade. Nós que estamos fazendo os ensaios do que a humanidade virá a ser”.
Milton Santos, homem negro, intelectual e brasileiro, um apreciador da história. Estudioso, se formou em direito, ciências econômicas e em geografia, esta ultima chamou sua atenção por conta da mudança dos povos com suas mudanças de lugares buscando novos horizontes.Trabalhou como jornalista e escreveu vários livros. Respeitado no meio intelectual, não pertence a nenhum partido ou grupo político, mas suas idéias e ideais correm o mundo afora.
Considerando-se um marxista, trazendo consigo a esperança para a humanidade mostra-se sempre em uma posição de encorajamento para a busca de um mundo melhor.
A globalização deveria ser para a integração e para a transformação para o melhor, porém o que vivemos é uma triste realidade na qual o que impera é o consumismo e as desigualdades sociais. Pessoas tornaram-se “objetos”, esquecendo-se de seus valores e do que é humanidade e o sonho de globalização se tornou um pesadelo.
Neste sistema ideológico, onde a propaganda é uma coisa, mas a realidade é bem outra, sofremos crises em diversos aspetos como a fome, miséria, saúde, enfim, péssimas condições de vivencia humana, o que podemos perceber é a preocupação por parte dos governantes com uma só crise: a financeira, o que acaba gerando mais crises e revolta por todos os cantos do mundo. Como um exemplo absurdo, tivemos a idéia de privatização da água a qual seria comercializada, sendo que a água é um bem comum global de todos.
A globalização pode ser vista de três formas:
· Como fábula, que se trata do consumismo, onde pessoas compram, se endividando e sentindo-se realizadas...
· A globalização perversa, que se trata de enxergarmos a realidade tal qual com ela é, com toda sua crueldade da desigualdade social sem censuras.
· E por fim, a globalização com ela pode ser, que se trata da globalização como ela pode ser, isto é, para a conscientização das pessoas de que as coisas podem vir a ser diferente, lutando para uma democracia de verdade e com a esperança de um melhor futuro possível.
Particularmente, me apaixonei por Milton Santos... Pois ele busca a igualdade de forma muito humana trazendo em seu sorriso, um sentimento de esperança que chega a nos contagiar fazendo-nos acreditar que as coisas podem mudar.
Daniela Alves Santos
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